Sete frases que pessoas mentalmente fortes usam para responder a uma pessoa passivo-agressiva
Publicado em 19 de dezembro de 2025 às 14:22
Por Matheus Queiroz | Notícias dos famosos, TV e reality show
Jornalista por vocação, apaixonado por música, colecionador de CDs e neto perdido de Rita Lee.
Esse tipo de comunicação pode ser frustrante para quem a recebe, mas a Psicologia detém as chaves para responder com inteligência emocional.
Sete frases que pessoas mentalmente fortes usam para responder a uma pessoa passivo-agressiva Quando falamos de comportamento passivo-agressivo, estamos nos referindo a um padrão em que uma pessoa expressa indiretamente sentimentos negativos As frases a seguir não são mágicas, mas demonstram inteligência emocional e podem ajudar a dissipar a ambiguidade, retomar a responsabilidade pela comunicação e proteger seus limites O que você gostaria que eu fizesse diferente? Com essa frase, buscamos uma comunicação orientada para a ação Vamos nos conectar nas soluções: O que estamos fazendo é reconhecer que existe um problema e que estamos dispostos a resolvê-lo
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Quando falamos de comportamento passivo-agressivo, estamos nos referindo a um padrão em que uma pessoa expressa indiretamente sentimentos negativos como raiva, frustração ou ressentimento, em vez de confrontá-los diretamente.

Por exemplo, dizer ao parceiro que não há nada de errado, mas demonstrar raiva que contradiz isso. A pessoa não diz o que a está incomodando, mas seu comportamento não reflete suas palavras porque há uma desconexão entre o que ela diz e o que faz.

Esse tipo de comunicação pode gerar confusão e conflito em muitas áreas de nossas vidas, desde relacionamentos amorosos até relações de trabalho. O problema é que, quando alguém se comunica dessa forma, você fica no escuro. Você sabe que algo está errado, mas não consegue identificar exatamente o quê.

Pessoas mentalmente fortes usam essas frases para redirecionar a conversa, descobrir o que está acontecendo e retomar o controle. Não são frases mágicas, mas demonstram inteligência emocional e podem ajudar a dissipar a ambiguidade, retomar a responsabilidade pela comunicação e proteger seus limites. E tudo isso é feito de forma assertiva.

O QUE VOCÊ GOSTARIA QUE EU FIZESSE DIFERENTE?

Com essa frase, buscamos uma comunicação orientada para a ação. Imagine que você planejou sair com seus amigos no sábado e seu parceiro(a) queria passar um tempo com você em casa. Quando você conta seus planos, ele(a) revira os olhos e responde com um suspiro e um "tanto faz, faça o que quiser".

Fica claro pela comunicação não verbal que ele(a) está irritado(a), mas não quer discutir, mesmo que claramente não seja um "tanto faz". Ele(a) quer que você adivinhe o que fez de errado e resolva magicamente um problema que ele(a) nem mencionou.

Se, em vez de ignorar a situação, você perceber que algo está errado e responder com: “Vejo que algo está te incomodando. O que você gostaria que eu fizesse de diferente?”, você abre espaço para que a outra pessoa se expresse.

Você devolve a responsabilidade da comunicação, em vez de tentar adivinhar. Essa frase funciona porque demonstra que você está disposto a ouvir e fazer mudanças, se necessário, mas também deixa claro para a pessoa que você não quer ficar adivinhando.

VAMOS NOS CONECTAR NAS SOLUÇÕES

Essa situação pode soar muito familiar. Seu parceiro está reclamando há meia hora sobre algo que ambos estão vivenciando — digamos, por exemplo, que você se perdeu a caminho de um restaurante. "É sempre a mesma coisa, nada dá certo, o que vamos fazer agora?". Reclamar garante atenção e simpatia sem que ele precise fazer nenhum esforço para mudar a situação ou demonstrar qualquer vulnerabilidade.

Nessa situação, redirecionamos a conversa com: “Entendo sua frustração, mas vamos nos concentrar em soluções: o que podemos fazer agora para melhorar a situação?”. O que estamos fazendo é reconhecer que existe um problema e que estamos dispostos a resolvê-lo sem ficarmos presos em reclamações constantes.

ME AJUDA A ENTENDER O QUE VOCÊ QUER DIZER COM ISSO

Se alguém está sendo passivo-agressivo com você, pode perceber que essa pessoa está se escondendo atrás de indiretas sutis. Por exemplo, você está em uma reunião de trabalho, apresenta uma ideia e um colega diz, com um meio sorriso: "Bem... essa é uma proposta interessante".

O tom soa irônico e você sente um julgamento, mas não diz nada que você possa abordar diretamente. Em vez de ignorar esses comentários ou ficar na defensiva, a frase "me ajude a entender o que você quer dizer com isso" é uma forma de obter esclarecimentos e reduzir a ambiguidade.

Isso nos força a usar termos mais explícitos e impede que você preencha as lacunas, reduzindo a ruminação mental. Você não está buscando uma briga, apenas clareza, o que lhe dá controle da situação.

O lado bom dessa frase é que ela convida a pessoa passivo-agressiva a ser direta sobre o que quer dizer, embora em muitos casos ela recue com algo como: "Ah, deixa pra lá, eu só queria dizer...", porque não está pronta para ter uma conversa real sobre o assunto.

NÃO ME SINTO CONFORTÁVEL

Você está em uma refeição em família e, após uma discussão, sua mãe faz comentários sarcásticos durante toda a refeição, como "você sempre sabe de tudo" ou "ela está sempre errada". Esse comportamento tem o objetivo de fazer você se sentir inseguro ou de criar um possível conflito. A pessoa passivo-agressiva pode expressar seu descontentamento sem assumir a responsabilidade, enquanto você se pergunta se está sendo sensível demais ou pensando demais.

Você pode ignorá-los, mas também pode tentar sair dessa situação diretamente: “Não me sinto confortável com essa dinâmica, mãe”. O que estamos tentando fazer é quebrar essa atmosfera estranha e desconfortável criada pela linguagem passivo-agressiva. Ao usar frases com “eu”, que não acusam, mas descrevem uma experiência e emoções — as suas —, podemos apontar que existe um problema sem entrar em uma disputa de poder sobre quem é o culpado.

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PRECISO DE UMA RESPOSTA DIRETA

Você está em casa e pergunta ao seu parceiro se ele já ligou para a seguradora para consertar a umidade no teto, como havia prometido na semana passada. A resposta é: "Tive tantas coisas para fazer esta semana", o que não é nem sim nem não.

Essa evasiva não é acidental; é uma forma de manter o controle e evitar a responsabilidade. Em vez de deixar para lá, podemos confrontar o problema e pedir uma resposta novamente com a frase: "Preciso de uma resposta direta". Isso vai direto ao ponto e exige responsabilidade de forma assertiva, pois expressa uma necessidade específica sem precisar justificá-la em excesso.

VEJO QUE VOCÊ ESTÁ COM RAIVA, ENTÃO, É MELHOR QUE CONVERSEMOS DEPOIS

Essa é exatamente a resposta que uma pessoa emocionalmente inteligente daria ao seu parceiro na primeira situação abordada, quando ele está chateado, mas, ao ser questionado sobre o que há de errado, responde com "nada está errado".

Essa resposta valida os sentimentos da pessoa sem incentivar seu estilo de comunicação indireto. Mostra que você se importa e que entende o que está acontecendo, mas também dá espaço para a outra pessoa falar quando estiver pronta .

PODE ME DIZER O QUE ESTÁ TE INCOMODANDO?

Segundo John Bowe, especialista em oratória e autor do livro "I Have Something to Say" ("Tenho Algo a Dizer"), essa frase é uma das melhores para conter comportamentos passivo-agressivos.

A outra pessoa precisa se sentir validada, ouvida e apoiada, mas o objetivo não é estar certo ou vencer uma discussão. Nem é provar que a outra pessoa está errada; é simplesmente ter uma conversa onde possamos falar sobre o que está acontecendo honestamente e em um ambiente seguro.

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